Neste dia de Ano Novo fui à procura de tabaco e café a um dos poucos sítios que poderia estar aberto: um shopping.
Estava aberto, mas a meio-gás apenas com a zona de restauração aberta. O mais chocante é que se encontrava cheio, com as pessoas a olhar com um ar esgazeado as montras fechadas ou sentadas nos sofás que se encontravam espalhados no recinto: a típica voltinha dos tristes de domingo. Fiquei particularmente abismado com uma família típica a olhar para os acessórios de uma loja de roupa e a comentar, nem sequer era para a roupa propriamente dita mas sim para um quadro e um candelabro.
Ao menos num domingo normal ainda há a ilusão que as pessoas vão lá para comprar algo e não apenas andar vaguear nos corredores, se bem que é mesmo uma ilusão.
Entretanto não arranjei tabaco, tive que cravar um cigarro a alguém, que me fez uma cara de quem tinha-se separado de um ente querido, para beber o meu primeiro café do ano. Que cenário mais deprimente...
Estava aberto, mas a meio-gás apenas com a zona de restauração aberta. O mais chocante é que se encontrava cheio, com as pessoas a olhar com um ar esgazeado as montras fechadas ou sentadas nos sofás que se encontravam espalhados no recinto: a típica voltinha dos tristes de domingo. Fiquei particularmente abismado com uma família típica a olhar para os acessórios de uma loja de roupa e a comentar, nem sequer era para a roupa propriamente dita mas sim para um quadro e um candelabro.
Ao menos num domingo normal ainda há a ilusão que as pessoas vão lá para comprar algo e não apenas andar vaguear nos corredores, se bem que é mesmo uma ilusão.
Entretanto não arranjei tabaco, tive que cravar um cigarro a alguém, que me fez uma cara de quem tinha-se separado de um ente querido, para beber o meu primeiro café do ano. Que cenário mais deprimente...
1 comentário:
Excellent, love it! »
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