27 fevereiro 2006

O narcisismo dos outros

Vivemos numa sociedade onde as pessoas gostam de falar delas próprias, das suas pequenas vitórias do dia-a-dia, das suas angústias mundanas.
Isto é ideal para quem não gosta muito de partilhar as coisas com qualquer um que aparece à frente, basta ir alimentando o narcisismo dos outros que os vai mantento distraídos...

22 fevereiro 2006

Pânico...

...é o comando falhar a meio de um zapping e ficar encravado na novela da TVI.

OK, é só respirar fundo.

19 fevereiro 2006

Festas góticas

Uma das frases mais engraçadas do fim-de-semana, numa after party do concerto de Bauhaus:

"Quem diria, quando tinha vinte anos o mais perto que tinha de festas góticas era ir à noite com um amigo meu pró cemitério ouvir música"

PS - O Murphy esteve ao seu melhor nível!

14 fevereiro 2006

Olhar para o espelho

Ultimamente quando olho para o espelho não gosto muito do que vejo (não, não é um post "ai que sou um desgraçadinho sem auto-estima"), está lá um gajo com uma tez amarelada, olheiras brutais e uma cara um bocado encovada.

Acho que preciso de apanhar mais Sol e ar puro... Tenho de arranjar um bocadinho para isso.

13 fevereiro 2006

Encalhados

Um amigo meu teve a brilhante ideia de realizar um jantar no dia dos namorados que junte todos os que se encontrem descomprometidos, pelo menos oficialmente. Tudo vai correndo pelo melhor, tirando a parte da escolha do restaurante:
-ou pq é fora
-ou pq é caro
-e apenas confirmam a presença depois de saber onde é...

Escusado será dizer que isto vem tudo do lado feminino do grupo, porque para um gajo qualquer tasco serve para comer, desde que tenha uma bifana cozinhada num molho mais que queimado e uma imperial fresquinha. Cheira-me que vamos parar a casa de um de nós com frangos assados e pacotes de batata frita pála pála.


É assim, grandes ideias que morrem na praia...

A fairytale about slavery...

how long have you been
lost down here
how did you come
to lose your way?
when did you realize
that you’d never be free?

Cada vez mais acho que, em termos profissionais, sou avaliado em função das minhas capacidades fabris de "apertar bem parafusos de uma forma repetida", e só isso...

12 fevereiro 2006

Malditas bebedeiras...

Passei a noite com uma bacana que passou o tempo todo a rir-se à minha frente, como se não houvesse amanhã... A partir de uma certa altura pensei se não teria a ver com o facto de ter visto umas fotos minhas, em que estava na rua de boxers, que andaram a circular por email.

Malditas bebedeiras!...

11 fevereiro 2006

A míuda do bar

Acho piada à rapariga da esplanada onde costumo ir trabalhar, acho piada aos olhos brilhantes e ao sorriso sincero dela, acho piada à maneira simpática como me serve o café e acho piada à forma delicada como no fim me dá o troco.

Vendo bem, acho que ultimamente muitas das vezes tenho ido lá é mesmo por causa dela, acho piada a esta relação estritamente profissional e completamente desprovida de futuro.

09 fevereiro 2006

The gentle art of making enemies...

Toda a minha vida sempre que tentei agradar a alguém, quer fosse pelo vulgo engate ou qualquer outra razão que não vem agora ao caso, acabei sempre por espalhar-me ao comprido.
Por isso o melhor é tratar toda a gente ao pontapé, entre ser rotulado de otário ou cabraozão prefiro a segunda, mesmo que o resultado final seja o mesmo sempre é mais divertido...

Sou um inútil...

...Foi o que me disseram hoje.

Fiquei contente, de vez em quando sabe bem ter a mesma opinião que os outros.

Acordar

Ultimamente é cada vez mais dificil levantar-me da cama de manhã, quem diz ultimamente diz nos últimos dois ou três anos...

Constatação...

Sou um gajo que as namoradas dos meus amigos adoram...

...Deve ser pela sensação de segurança que causo, do tipo: este gajo nunca vai tentar saltar-me para cima.

"Pitróil"

Como dizia um gajo ontem no concerto do Martin Gore e companhia

A cerveja é o "Pitróil" dos concertos!!

Não podia estar mais certo...

07 fevereiro 2006

Terapia da fala precisa-se...

Foram precisos quase trinta anos (quase!!!) para perceber que tenho uma disfunção com a fala...
Ontem tive a sábia decisão de regressar ao ginásio, após alguns meses de puro desleixo e ócio em frente ao tele-ecrã, e ia já mentalmente preparado para desembolsar uma considerável maquia correspondente a toda essa perguiça acumulada no tempo que não pus lá os pés. Quando a senhora de recepção me indica o valor a pagar correspondente apenas a um mês, ainda me lembro disto como se tivesse passado agora mesmo, eu claramente construi no meu cérebro a frase "Mas eu tenho quatro meses em atraso", só da minha boca apenas saiu "Sim, exacto...".

Vendo bem, e se fosse espertinho, já tinha percebido isto há mais tempo, bastava relembrar-me de qualquer das minhas tentativas de engate, ainda por cima dessas vezes o que sai são apenas são vagas aproximações a palavras. Realmente nunca fui muito perspicaz mas também nunca tive pretensão de ir para a PJ.

06 fevereiro 2006

In Your Room...

In your room
Your burning eyes
Cause flames to arise
Will you let the fire die down soon
Or will I always be here
Your favourite passion
Your favourite game
Your favourite mirror
Your favourite slave

Depeche Mode é já esta 4ª-feira. Este mês vai ser muito eighties em termos de concertos, depois deste vem Bauhaus na Invicta.

O mais giro é que isto já nem é música do meu tempo, pelo menos parte dela. Quem diria que quanto mais cota ficasse iria começar a ouvir música cada vez mais antiga, se viver até aos 100 anos cheira-me que hei-de ouvir canções de amigo da idade média.

04 fevereiro 2006

Sexta-Feira

Sexta-feira ao fim do dia, mais precisamente aquele pequeno período antes do jantar, é a melhor altura da semana. É a única em que se tem a sensação de perfeito controlo do tempo, aqueles dois dias que se avizinham para ser mais exacto, mas não é preciso muito para perceber que não é mais que uma ilusão.

Mas no fundo a questão é: qual a razão que leva toda a gente a cair na mesma ilusão todas as semanas??...

03 fevereiro 2006

Dia internacional das zonas húmidas

Hoje é o dia internacional das zonas húmidas. Trata-se de uma causa bem meritória [link], mas, posso ser apenas eu e a minha mente pervertida, o nome podia ter sido mais bem escolhido; pelo menos evitar a tradução directa do inglês.

Como diria o Herman: a língua portuguesa é muito traiçoeira...

02 fevereiro 2006

Na cova de um dente, parte 2...

O meu amor cabe na cova de um dente...

...E ainda por cima é raro eu ter uma cárie.


Ajudar o próximo

Desisti de tentar ajudar os outros, claramente não sou eficaz em tal tarefa e na maior parte das vezes até acabo por ter o efeito contrário. Devo ter um qualquer reflexo involuntário que me faz passar sal nas feridas das pessoas, em vez de betadine. Ainda aqui há dias alguém me perguntava "mas tu, na mesma situação que a minha, fazias o quê?", dessa vez ainda me consegui safar com um muito inócuo "não sou eu que tenho de decidir, cada um reage de maneira diferente", mas estava com um "epá, caga nessa merda!" bem debaixo da língua, e não era preciso muito mais tempo para que saisse cá para fora.

A partir de agora vou-me ausentar de todo o tipo de pessoas que possam estar numa situação de maior fragilidade, ou problema existencial, e muito menos intervir de uma forma activa. Mesmo que isto implique reduzir ao mínimo a interacção com 95% das pessoas à minha volta, é tão somente por uma questão de sanidade mental (minha e dos outros).

O que vale é que no meio disto tudo há uma certa justiça que vem ao de cima,
normalmente as tentativas dos poucos corajosos que acham que me devem socorrer acabam por ser tão eficazes como querer lavar o chão com um mata-moscas, por muita boa vontade, e afinco, que tenham em desempenhar a tarefa claramente não é a ferramenta certa para o trabalho em questão.

No fundo, vejo uma certa coerência nisto tudo.

01 fevereiro 2006

Na cova de um dente

O meu amor cabe na cova de um dente...

...Assim torna-se complicado de o repartir por quem mereça, muito menos repartí-lo por mim.

Globalização

Alegada cura no Panamá atribuída à irmã Lúcia


Um bom exemplo de globalização e que mostra o caminho a seguir para as empresas portuguesas, o mundo de hoje tem cada vez menos fronteiras...