15 outubro 2006

O tempo que me foge pelas mãos...

Apercebo-me que o tempo me escapa pelas mãos ao olhar para uma fotografia em que tinha clara noção de ser ainda deste Verão, quando de repente, e como se alguém me tivesse batido com taco de basebol na nuca, a verdade me atinge de uma forma cruel e insensível, como na verdade só os factos podem ser. Na verdade a fotografia era bem mais antiga, um Verão mais antiga para ser mais exacto.


O tempo não se mede em segundos, horas ou minutos, mas sim naquilo que realmente fazemos dele, assim, aqui fiquei eu a meio da noite com uma sensação de vazio, com a sensação de que um ano da vida me escapou pelas mais sem que eu tenha tirado nada dele...

Sem comentários: